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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

“Picaretês” para iniciantes...



Li essa lista a algum tempo atrás em algum blog ou fórum por aí pelas bandas "internéticas", e achei legal compartilhar... e acreditem, infelizmente o "picaretês" ainda é uma língua muito difundida...kkkkkkk.....


"Foi o "xirin-xirión" que deu zica no "tchurin-tchurin-fu-fláis"!!!!"


Frase 1: “Vou te entregar o carro hoje chefe, sem falta.”
Tradução: “Vou entregar assim, meia boca mesmo, daí pelo menos eu pego o resto da grana que ainda falta... (depois ele pode voltar pra terminar o serviço...)”

Frase 2: “Pode ir, mas vai indo na boa... pra amaciar o motor primeiro.”
Tradução: “Tomara que não voe os cacos desse motor até eu ter dinheiro pra comprar as bielas forjadas que eu disse que coloquei...(juro que não faço mais churrascada com dinheiro de cliente!!!)”

Frase 3: “Essas peças que tu tem não são boas, mas pra tu não ficar mal eu pego elas na troca e te consigo umas bem melhores!!!”
Tradução: “Vou pegar esses "filés" pra mim, e vou enfiar aqueles cacos no "rabo" desse otário!!!”

Frase 4: “Até o fim-de-semana tá na mão!!!”
Tradução: “Vou começar a desmontar o teu carro lá pela sexta feira... (pra ver se tu me adianta algum dinheiro pra eu passar bem o final-de-semana)!!!”

Frase 5: “Hum, esse teu carro não dá pra turbinar!!!...não é AP!!!”
Tradução: “Isso ainda vai me dar muita dor de cabeça... não tenho nem ferramenta pra desmontar essa merda (e ainda por cima, não vou ganhar quase nada)!!!”



Frase 6: “iiihhhh.... esse álcool aí "puxou umidade"!!!...por isso o carro tá assim... anda até gastar que some a falha.”
Tradução: “PQP, eu sabia que esse lixo de carburador TLDZ que eu atolei nele ainda ia me dar incomodação...
 

Frase 7: “Claro que quebrou a caixa... é porque o carro tá muito forte!!!”
Tradução: “Tenho quase certeza que aquele óleo velho lá da oficina era pra cambio...(ou seria o óleo queimado que esqueci de botar fora... agora fiquei na dúvida...)”

Frase 8: “Não tá fumando não, vou te explicar, isso é porque ta com a mistura rica, e só até amaciar...”
Tradução: “Fui dizer que a turbina era nova...agora tá fumando essa merda!!!”

Frase 9: “Põe no guincho e manda pra cá... agora já sei o que aconteceu!!!”
Tradução: “Eu sabia que aquela gambiarra não ia dar certo!!!!...(...e ainda por cima, amanhã esse mala vai passar o dia aqui me "alugando"!!!)"
 

Frase 10: “Não, não compra nada ainda... dá o dinheiro pra mim que eu consigo descontos nos fornecedores!!!”
Tradução: “Esses "milequinhentão" que eu tava precisando chegaram em boa hora... (na tua "bixeira" eu coloco aquele kit "usadinho-bom-quase-zero" que tirei do outro carro.)”

E a melhor de todas....

Frase 11: “No início é assim mesmo, mas com o tempo as marchas começam a engatar melhor!!!”
Tradução: “Putakepariuuu...... porque eu não aproveitei que o cambio tava fora e troquei logo a embreagem!!!”


"Aí chefia.... não esquenta.....até sexta tá na mão!!!"


sábado, 1 de janeiro de 2011

Quando trocar os pneus???

Se você está pensando que este post será só mais uma propaganda do DETRAN, que vai lhe dizer pra trocar os pneus quando eles atingirem “2mm", esqueça!!!!!...aqui o papo é ALTA PERFORMANCE!!!
Você sabe quando é a hora de trocar os pneus que você usa nas pistas, seja em corridas profissionais, seja em TrackDays??? Será que aqueles “Yoko R888” ou “Advan A048” agüentam o próximo fim-de-semana de “aceleros”??? A resposta é: se você manter um bom banco de dados sobre eles, você vai saber se é hora de comprar novos pneus!!!...
Com o uso de três simples ferramentas e um pouco de dedicação, você poderá criar um banco de dados tão profundo sobre o uso de seus pneus, que poucos competidores, até no automobilismo profissional, têm...
Por meio de um Durômetro, você pode monitorar a dureza de quando os pneus são novos, e coletar esse dado sempre, na medida em que eles envelhecem. Pneus tendem a endurecer com o passar do tempo, e quando isso começar a afetar seus tempos de volta significativamente (algo em torno de 2 seg por volta) é hora de trocá-los. Ao usar o durômetro, certifique-se de que os pneus estejam sempre com a mesma temperatura, em todas as medições, pneus quentes tendem a estar mais moles do que pneus frios. Você pode constatar isso simplesmente comparando a dureza de um pneu que está sob o calor do sol, e um do mesmo “set”, mas que esteja à sombra. 
Outra maneira de monitorar o estado dos pneus é medindo sua temperatura após seguidas voltas, ou arrancadas. Você pode fazer uso de um Pirômetro para apurar a precisão de suas medições. Pneus mais novos tendem a acumular mais calor do que pneus mais usados, já que pneus muito gastos não geram mais fricção suficiente para aumentar sua temperatura. Se você mantiver um bom banco de dados quanto a temperatura dos pneus durante suas sessões, você saberá antecipar o momento em que os pneus começarão a perder temperatura em demasiado, assim saberá quando é a hora de visitar o vendedor de pneus...
Ao contrário do que diz o TWI (Tread Wear Indicator), você é quem vai dizer o máximo que os seus pneus podem desgastar antes de perder eficiência. Com o uso de um bom paquímetro, ou então um medidor específico desses que se ganha de brinde nas lojas de pneus, você pode monitorar em qual nível de desgaste os pneus começarão a perder aderência. Faça uma sessão de treinos “forte” com pneus mediamente desgastados, quando você começar a sentir que o carro está começando a "escorregar" demais, pare e faça a medição de profundidade dos sulcos, este será seu “set point” e através dele você saberá antecipar o ponto de queda de performance (é claro que para determinar este “set point” deduzo que você já tenha suficiente “feeling” para perceber os “sinais” que os pneus do seu carro lhe “enviam”, caso contrário isto pode se tornar extremamente perigoso...)
Outra boa dica que dou, é manter um histórico de quantos ciclos de aquecimento um “set” de pneus sofreu. A cada ciclo de aquecimento os pneus liberam elementos químicos de seu composto, e que aos poucos vão comprometendo o “grip”. Eventualmente você poderá se deparar com pneus que tem pouco desgaste, porém com uma dureza característica de pneus “velhos”, e que perdem sua eficiência, justamente por terem atingido seu número máximo de ciclos de aquecimento, mas sem ter atingido seu limite máximo de desempenho. Mantendo em seu banco de dados a quantidade de ciclos de aquecimento que os pneus sofreram, você criará um parâmetro repetitível que lhe permitirá saber quando adquirir um novo conjunto...
Fonte: Maicon Rodrigo (MetalGarage Racecars)